sexta-feira, 17 de junho de 2016

I Kissed A Girl - Cap. 27

Demi narrando
  S/n havia me contado que seu pai era empresario, mas não sabia que era tão bem sucedido, por isso quando chegamos acabei me surpreendendo, a casa era muito bonita e bem grande.
- Ual! Quando crescer vou trabalhar pra ter uma casa assim! - S/a riu discretamente.
- Como se sua casa fosse pequena. - Ela tinha razão, mas isso não me deixou menos preocupada a respeito do tipo de pessoas e festa que eu encontraria lá dentro.
- Tem certeza que estou bem vestida? - Perguntei quando paramos com o carro.
- Está nervosa?
- Talvez...
- Relaxa. - Apertou minha coxa e me deu um beijo na bochecha. - Vamos?
- Ok.
- Você vai ver, não é uma grande festa, só uma reunião, com alguns amigos. - Abriu a porta do carro e com a mão me ajudou a sair. Fomos de mãos dadas até a grande porta da entrada, mas só percebi quando ela soltou pra procurar algo na bolsa. - Achei. - Retirou a chave e destrancou a maçaneta.
- Licença. - Disse entrando na casa, vai que tivesse alguém, eu tinha que ser educada.
- Quem vê pensa. - Sorriu para mim. - Não fica nervosa ta? - Eu fiquei um pouco quando observei a escada larga que levava pro andar de cima. -  Meus pais são tranquilos, a casa engana. E tenho certeza que já foi a festas mais chiques.
- Só não quero passar ou te fazer passar vergonha.
- Impo... 
- O churrasco é nos fundos, não no hall! - Uma voz feminina e alegre a interrompeu atrás de mim.
- Calada. Já estamos indo. - Me virei e me deparei com uma mulher muito bonita, parecida com a S/n e mais velha que ela, mas não o suficiente para ser sua mãe.
- Quando a mamãe disse que você traria uma amiga sem ser a Giovana não acreditei. E agora acredito menos ao ver Demi Lovato ao seu lado.
- Calada, Luna! - S/a repetiu.
- Prazer, Luna Dalstrin! -Se aproximou me estendendo a mão, com um belo sorriso em seu belo rosto. - Irmã disso ao seu lado. - Me fez rir.
- Prazer o meu. - Peguei em sua mão e a cumprimentei. 
- Que bom que já se conheceram, agora vou te apresentar quem importa. - S/n me puxou pelo braço. Olhei para trás e vi que Luna nos observava, ou me observava, com um sorriso largo. - Prazer o meu?! Que porra foi aquela? - S/n, estava brava e mais seria que o normal.
- Que? - Me fiz de desentendida, mas tinha quase certeza que era ciumes.
- Olha se não é a mais nova dos Dalstrin. Quanto tempo! - Um moreno alto de suéter me assustou. Será que só tem gente bonita nessa casa?
- Nos vimos sexta na reunião, Carlos. - S/a disse risonha, risonha demais pro meu gosto.
- O que posso fazer se um dia longe de você já me mata de saudades. - O tal Marcos lhe abraçou. Não acho mais ele bonito, ele é ridiculo, solta ela!
- Essa é a Demi. Demi, esse é o Marcos, trabalha na publicidade da empresa. - A bom, achei que não iria me apresentar.
- Olá. - Disse firme, sem deixar de ser educada.
- Demi Lovato? A cantora né? - Não, a palhaça que está completamente desconfortável.
- Ela mesmo! - S/a respondeu sem nem me dar tempo de pensar.
- Não sabia que conhecia pessoas como ela, Dalstrin. - Como eu como? Já posso ir embora?
- Como ela como? - Muito bem, boa garota.
- Acho que ele quis dizer talentosa e famosa. - Tentei ser mais convencia que a copia perfeita de modelo da Lacoste, acho que funcionou.
- Nos falamos depois?
- Isso, depois, agora podemos conhecer seus pais? - Entrelacei meu braço ao dela. Eu estava morrendo de vergonha por conhece-los, mas queria arrasta-la para longe.
- Claro.
- Quem é ele? - Tentei soar naturalmente, enquanto nos distanciávamos.
- Trabalha na empresa, falei isso.
- É intima assim de todos que trabalham lá?
- Ciumes?
- Ai, vamos logo! - É, acho que não estou soando tão natural.
- Ok. - Disfarçou o riso. Caminhamos mais um pouco até uma porta de vidro, que nos levou aos fundos da casa. S/a me apresentou a mais alguns amigos que trabalhavam com ela e o pai, todos foram educados, mas nem todos foram simpáticos. Mas realmente não tinha muitas pessoas, o que fez com que eu me sentisse mais a vontade - Pai, essa é minha amiga, Demi. - Nos aproximamos do homem que estava na churrasqueira.
- Um minuto. - Virou uma carne na churrasqueira, pelo cheiro devia estar uma delicia, a ultima vez que comi foi no almoço, já estava começando a pensar com o estomago. - Desculpa. - Se virou em nossa direção. - Oi filha. - A abraçou. - Mauricio, prazer, Demi. Que demora, foi busca-la no Brasil? - Falou brincalhão, comecei a me perguntar de onde vinha essa rabugice dela.
- Prazer, Sr. Dalstrin. A culpa foi completamente minha pela demora.
- Nem precisava dizer, minha filha tem uma pontualidade britânica, chega a ser chato. Essa menina é toda esquisita.
- Pai! - Parei de rir, quando percebi que ela ficou sem graça.
- Me desculpe novamente.
- Imperdoável! - Entrei em choque.
- Pai!
- Não pela demora, mas você me chamar de senhor imperdoável. - Ri aliviada.
- Meninas! Finalmente chegaram! - Me virei em direção a voz e agora tive a certeza de ser a mãe da S/n, elas são idênticas.
- S/a, achei que eu fosse embora sem antes lhe ver. - Não com a mesma certeza, desconfiei que a mulher séria e sedutora, que acompanhava a Sra. Dalstrin em nossa direção, fosse Paula. Cheia das intimidades com a MINHA S/a.
- Sou Julia, mãe da S/a, você deve ser a Demetria de quem ela tem falado. - Tem? Gostei disso. - Mas ela não contou que se tratava da Demi Lovato. - Me cumprimentou com um beijo no rosto.
- Menos mãe!
- O que? Muito simpática? Desculpa filha, mas gosto de deixar claro pras pessoas que se você é tão chata a culpa não é minha. - Tive que rir.
- Estava dizendo a mesma coisa amor, não sei a quem ela puxou. - Mauricio estava atento a churrasqueira, mas participava da conversa.
- Não peguem no pé da garota, ela só está sendo educada. Prazer, me chamo Paula Dalavia. - Quem perguntou?
- Prazer, Sra. Dalstrin. Pode me chamar de Demi, sua filha que tem mania de me chamar de Demetria. Olá Sra. Paula, - Dei enfase no Sra. - me chamo Demetria Lovato. - E você não tem direito nem de me chamar.
- Ok, Demi! Mas nos chame pelo primeiro nome. - Julia sorriu.
- Mauricio! To morrendo de fome, pelo amor de Deus, me arruma algo pra comer. - Reconheci a voz da Giovana. - Demi, quanto tempo desde o café da manhã! - Todos nos encararam curiosos, tenho certeza que sorri de desespero.
- Tentei segura-la o máximo que pude. Mas o espirito faminto a possuiu. - Um homem atraente se aproximou.
- John! - S/a se jogou em seus braços, desse jeito não vou aguentar!
- Oi, linda! - Disse sorridente.
- Oi, sou a Demi. - Vai que alguém note minha presença novamente.
- Prazer Demi, pelo jeito fui o ultimo a te conhecer. - Momento vergonha novamente. - Sou Johnny, mas me chame de John.
- Sem problema.
- Pai, a Demi e eu queremos comer também. - Como ela sabe?? Posso beijar?
  Mauricio não demorou a nos servir, a comida estava ótima, e tive que admitir, foi o melhor churrasco de todos.
  A companhia também era muito agradável, mesmo quando a S/n me deixava pra falar com alguém. Seus amigos me deixaram bem confortável, tirando as vezes que Giovana me colocava numa situação comprometedora, o que me deixava envergonhada. Conversando com eles me senti mais intima e mais próxima da S/a, principalmente falando com a sua irmã, Luna é uma pessoa muito agradável e nossa conversa fluía.
- Como se conheceram? - Luna perguntou sustentando seu sorriso.
- Foi numa...
- Foi na Crazy. - John me interrompeu.
- Jura? - Luna pareceu intrigada.
- Eu falei que temos bons frequentadores.
- Temos?
- Sim, John é o dono. - Giovana me respondeu enquanto ainda atacava a comida.
- Que legal! Eu não sabia que era você. O lugar é incrível, parabéns. - Eu não me lembro muito do lugar em si, mas o fato de ser onde conheci a S/a, o tornava especial.
- Não precisa mentir, Demi.
- Quieta, Luna! Você até hoje não apareceu por lá, não pode opinar. Demi, fico feliz em saber que gostou, é minha convidada, sempre que quiser.
- Aproveita e convence a S/n ir também, ela é uma chata.
- É mesmo. - Tive que concordar. - Mas vou falar com ela, quem sabe ela decida ir.
- Luna, pode pegar salsa pra mim? - Julia pediu.
- Ta né, enquanto a filha inteligente finge ser sociável, a filha linda e simpática serve de escrava.
- Ai, Luna, você é ótima! - Falei rindo.
- Eu sei! - Exclamou de uma maneira engraçada. - Me ajuda?
- Claro. - Me levantei para acompanha-la.
- Isso vai ajuda-la, salsa é muito pesada, ela não vai conseguir trazer sozinha. - Luna apenas mostrou a língua como resposta ao comentário de Giovana.
  Passei pela S/a, que estava séria conversando com um senhor, sorri ao ver sua concentração. Ela me notou, e por um breve instante um sorriso se fez em seus lábios, mas logo se desfez, não entendi o motivo.
- Tudo bem? - Sua irmã me tomou a atenção enquanto andávamos.
- É, acho que sim. - Voltei a olhar a S/n, mas dessa vez eu que deixei de sorrir, no lugar do sorriso mordi o lábio de forma insegura. Senti uma coisa estranha ao vê-la se afastando das outras pessoas com Paula ao seu lado, fiquei irritada, desconfortável... Não sei explicar o que sentia.
- Ciumes. - Luna disse ao entrarmos na cozinha.
- Oi?
- Minha irmã, não liga pra cara feia dela ao te ver ao meu lado. Ela tem ciumes de todos os amigos que ficam perto de mim. - Senti um certo alívio, achei que ela tivesse notado o que eu realmente estava sentindo.
- Bobagem, duvido que ela sinta ciumes de mim.
- Tenho certeza que sim, ainda mais pela maneira que olha pra gente. Não a critico, quero dizer, não é pra menos, já que você é de longe sua amiga mais bonita. - Pudi sentir minhas bochechas queimarem.
- Obrigada. - Sorri tímida, mas incentivei a conversa. - Mas de qualquer maneira, nos conhecemos há tão pouco tempo, acho que está longe dela sentir algo do tipo por mim.
- Não agradeça, é apenas a verdade, você é linda! E conheço minha irmã. Tem algo diferente no jeito que ela te olha.
- Você também é muito bonita. Alias, que família maravilhosa. Mas acho que está enganada.
- Adoro elogios. Nunca me engano. - Falou convencida. - Por que acha isso? Ela não tem motivos pra ter ciumes?
- Não sei, acho que não.
- Eu sentiria. - Luna estava próxima de uma maneira comprometedora, mas se afastou assim que sua irmã entrou dando altas gargalhadas na cozinha, esse som me fez sorrir, mas vi que suas gargalhadas vinham acompanhadas pelas da Paula.

Você narrando
  Estava tudo indo bem, Demi estava enturmada e parecia se divertir com meus amigos, eu só estava um pouco incomodada com a proximidade da minha irmã com ela. Luna nunca precisou dizer que era bissexual, ela sempre deixou claro que gosta de pessoas, independente do sexo, origem ou raça. Sempre senti ciumes da minha irmã com os meus amigos, já que ela é todo descontraída, alegre, bonita e simpática, mas nesse caso era diferente. Demi vive reclamando sobre eu ser séria demais e parecia estar amanado a espontaneidade da Luna. Não posso nem ficar brava com ela, primeiro por não ter direito nenhum sobre a Demi, segundo por eu não ter contado sobre nosso "relacionamento" pra Luna, mas ela não podia dar em cima de alguém que acabou de conhecer... Pensando bem, podia sim, era a Luna.
  Paula me chamou para conversar sobre negócios, estranhei quando ela pediu pra conversarmos a sós, mas não dei muita importância. Acabou que mal conversamos sobre trabalho, foi mais sobre coisas pessoais, pude conhece-la melhor, descobri que ela tinha se divorciado do marido e que estava pensando em abrir uma nova empresa. Nossa conversa ia bem, até ela me pedir pra acompanha-la ao banheiro, não entendi o motivo, já que ela já havia estado aqui, mas a acompanhei sem questionar.
  Estávamos a caminho do banheiro e Paula me relatava um fato engraçado sobre um homem machista no começo de sua carreira. Entramos na cozinha rindo, mas parei ao ser surpreendida pela proximidade de Demi e Luna. Mas que merda tava acontecendo na cozinha?? Demi tava pegando minha irmã? Como assim!?
- Desculpa atrapalha-las, só estamos indo ao banheiro. - Paula falou alegre, acho que ainda efeito da risada.
- Juntas!? - Demetria se apreçou na pergunta.
- Sim. - Paula respondeu na mesma rapidez que Demi, enrolou seu braço no meu e continuou caminhando, não sabia como reagir ou o que dizer, apenas a acompanhei. Mas antes notei a cara de espantada da Demi, na certa ela não esperava ser flagrada por mim.
- Paula, se não se importa, preciso falar com meu pai. - Estávamos na porta do banheiro.
- Sem problemas, eu acho o caminho de volta. - Ela piscou pra mim? Acho que não.
- Licença. - Saí antes que pudesse ficar mais constrangedor.
  Eu não precisava falar com meu pai coisa nenhuma, precisava falar com meus amigos. Dei a volta pelo outro lado da casa para não correr o risco de encontrar as duas se pegando na cozinha e torci para elas não estarem conversando com o John e com a Gi. Pra minha sorte elas não estavam, mas estavam juntas rindo e se divertindo na churrasqueira ao lado dos meus pais.
- Nem precisa falar. - Giovana disse assim que me sentei. - Por que não vai lá? - Nós três observávamos a alegria ao redor da churrasqueira.
- Por que eu iria atrapalhar?
- Fala sério S/n! - John falou com a expressão fechada.
- Você nunca atrapalha amiga. Você é incrível.
- Além do mais, vocês estão ficando, ou sei lá, mas têm alguma coisa, logo ela te deve satisfação.
- Claro que não deve! - Dizer isso em voz alta me fez cair na real, Demi não é minha, não posso cobra-la de nada, e isso me deixa frustrada. - E o que posso dizer? Não vou lá estragar, olha como eles estão rindo e se divertindo.
- Não sabemos o que está acontecendo, mas Demi a todo momento te procurava com os olhos enquanto estava conosco e quando te achava não parava de te olhar.
- Vai ver estava esperando você não estar por perto pra ficar com a Luna.
- John! - Giovana o repreendeu, mas até que ele estava certo.
- O que elas estavam fazendo? - Perguntei.
- Conversavam com a gente, até sua mãe pedir pra Luna pegar uma coisa e ela chamou a Demi para ajuda-la, só isso.
- E a Demi foi sem nem pensar.
- John, não está ajudando. S/a, vai ver a Luna só está tentado ser legal e se aproximar por saber que você gosta dela.
- Eu não posso imaginar você e ela juntas. - Johnny não tava colaborando mesmo. - Mas se gosta dela da um jeito.
- Eu não gosto dela! - Me exaltei um pouco, tentando negar pra mim mesma esse sentimento idiota e iludido. - Gosto, mas não dessa maneira. - Ficamos em silencio e comecei a imaginar como seria se fosse real, se desse certo pra nós. Mas ela é Demi Lovato, já tem um namorado e agora está interessada na minha irmã.


Demi narrando
- Vamos levar a salsa pra minha mãe, antes que ela me mate. - Eu tentava entender o que acabará de acontecer ali quando Luna me despertou.
- Claro, vamos. - Eu realmente havia ficado chocada, mas eu agiria normalmente, afinal, não tenho nada a ver com quem S/n fica.
- Meninas, estavam plantando essa salsa? - Julia me fez rir.
- Mãe, esse não é o tipo de erva que planto.
- Luna! O que a Demi vai pensa?
- Só estou brincando Demi. 
- Sem problemas, já notei o quão seu humor é diferente do da sua irmã. Julia, quer ajuda?
- Não precisa. 
  Após insistir um pouco, a convenci de me deixar ajudar. Eu precisava me distrair e tirar a cena patética da S/n indo ao banheiro com a Paula. Seus país me ajudaram nisso, me fizeram rir bastante e me contaram histórias constrangedoras da S/a. Seu pai foi conversar com uns amigos, eu só tentei me manter ali na churrasqueira com sua mãe e irmã, para evitar ter que falar com a S/n. 
  Não entendo porque ela fez questão de me trazer até aqui se ela ia ficar de papinho com a outra. Não estamos juntas, ou algo do tipo, mas ela poderia ao menos ter me respeitado, ou ter evitado essa situação. Não consegui evitar ficar longe dela por muito tempo, sua irmã me arrastou pra perto dela e de seus amigos.
- Ta pegando a Paula? - S/n arregalou os olhos, com a pergunta direta de Luna, assim que chegamos na roda em que estavam. Apenas aguardei a resposta.
- Sim, mas seus pais não podem saber. - Giovana respondeu por ela.
- Que? Não! - Tentou negar, mas já era tarde. Eu não queria mais ficar ali.
- Não precisa esconder da sua irmã. - John a incentivou a assumir, não acredito no que está acontecendo, senti uma vontade e tanto de correr dali, não sei porque dessa vontade de chorar.
- Para John. Não é verdade, Demi. 
- O que a Demi tem a ver com isso? - Luna estava confusa. 
- O que está acontecendo? - Só o que me faltava, Paula brotou ao nosso lado.
- Desculpa, com licença. - Não aguentei, me retirei em passos largos e acelerados.


Você narrando
  Não sabia o que estava acontecendo ali, mas não podia deixar que Demi acreditasse na brincadeira idiota daqueles dois. Mesmo que ela merecesse sentir o que eu estava sentindo, tentei corta-los ao perceber que ela estava ficando um tanto quanto desconfortável com a conversa, mas foi em vão, Paula chegou pra piorar tudo e Demi saiu quase que correndo do ambiente.
- Por que fizeram isso? - Perguntei nervosa.
- Atrapalho? - Paula não perdeu a pose, o que me deixou ainda mais irritada.
- Não vê que sim? - Luna não vai com a cara da Paula e nunca faz questão de disfarçar quando não gosta de alguém.
- Luna! - A repreendi.
- Vai defender a namoradinha?
- Que? - Paula ria.
- E você, não deveria ir atrás da sua?
- Do que está falando S/n? - Agora apenas eu e Luna "conversávamos", acho que estava mais pra uma discussão.
- Vi você e a Demetria na cozinha?
- Está maluca? Ela é bonita, atraente e legal, mas acabei de conhecer. Você está ficando louca, não estava acontecendo nada na cozinha.
- Eu vi o quão próximas estavam. Nós vimos. - Encarei a Paula que deu de ombros.
- Eu ia tirar uma folha que estava no cabelo dela. - Que história mais furada.
- A ta!
- Vai logo atrás da sua amiga, se é que são amigas mesmo. - A essa altura acho que ela percebeu que tinha algo alem. - Pode nos dar licença? - Luna serrou os olhos pra cima da Paula.
- Até logo S/a.
- Até logo S/a. - Giovana a imitou.
- S/a, se eu soubesse que estava rolando qualquer coisa entre vocês eu nunca teria me aproximado demais da Demi, mas não tinha como eu saber, sequer passaria isso pela minha cabeça, você nunca... Deveria ir conversar com ela. - Eu estava irritada, mas sabia que Demi não estava bem, então decidi procura-la.
- Demi? - Bati na porta do banheiro.
- Eu?
- Tudo bem? - Eu estava brava e confusa, mas impossível não me preocupar com ela.
- Sim, já vou sair.
- Abre a porta.
- Só estou retocando a maquiagem.
- Ok, irei esperar aqui. - Foi o que fiz, fiquei alguns minutos encostada na porta esperando que ela a abrisse.
- O que estava fazendo? - Demi perguntou assustada quando eu cai pra dentro do banheiro quando a porta abriu.
- Estava te esperando.
- Na porta?
- Acho que não foi minha melhor ideia.
- Com certeza não. - Falou deixando o banheiro.
- Espera. - A impedi de sair e nos tranquei.
- O que está fazendo?
- Temos que conversar.
- Sobre? - Por que ela está fazendo isso?
- Por que saiu daquele jeito?
- Precisava usar o banheiro. - Ela respondia de uma forma distante. Pude notar que sua maquiagem realmente tinha sido retocada.
- Pra retocar a maquiagem?
- É. Podemos voltar?
- Demi.
- O que é?
- Por que está tão impaciente?
- O que você quer? Pare de enrolar. O que quer conversar?
- Não sei, talvez sobre você e minha irmã se beijando ou quase se beijando.
- Que?
- Sei que não posso cobrar nada...
- Não mesmo! - Agora ela estava sendo seca. - E eu não sei do que está falando.
- Vai se fazer de desentendida? - Falei nervosa, minha paciência já estava no fim.
- Acho melhor eu ir embora. - Pegou na maçaneta, me deixando entre ela e a porta.
- Demetria!
- O que quer, S/n? Quer que eu fale que estou puta por estar com a Paula na minha frente? Quer que eu fale que não gosto de te ver perto dela? Quer que eu fale que vim no banheiro por achar que fosse chorar? Eu não vou fazer nada disso! Você não é minha S/n! - Nossa respiração era pesada por conta do nervosismo.
- E nem você é minha! - Falei irritada. - Você fica tão sexy nervosa. - Apertei sua cintura e nos aproximei.
- Me faça ser sua! - Demi sussurrou na minha orelha.
  Não demorei para puxar seus lábios com os meus. Nosso beijo era intenso, acho que ambas descontavam a braveza que sentia no beijo. Demi arranhava minha nuca e apertava minha bunda. Era um beijo selvagem, a empurrei de forma a encosta-la na pia e a levantei para que pudesse sentar na mesma. Ela enroscou suas pernas ao redor do meu corpo, nos deixando próximas, só paramos o beijo quando, sem soltar suas pernas, ela empurrou meus ombros, aproveitamos para encher nossos peito de ar. Mal pude parar para pensar e a Demetria, de maneira desesperada, começou a abrir os primeiros botões da minha camisa, assim que o fez, levou suas mãos na parte do sutiã que contornava meu busto e me puxou para um beijo quente e rápido. Separou nossos lábios novamente e sugou minha clavícula com força, não consegui controlar o gemido. Demi abaixou meu sutiã, deixando a mostra meus seios, apressada, contornou a aréola com a língua e começou a sugar o mamilo com força, eu arfava de prazer e apertava suas nádegas. Quando parou de chupar meu peito, me olhou e mordeu os lábios, eu tinha certeza do que ela queria.
  Me abaixei de uma forma que eu ficasse entre suas pernas, com minhas mãos contornei suas pernas grossas, do joelho até a bunda, levando junto seu vestido. Tentei puxar sua calcinha, mas não foi possível, Demi então apoiou suas mãos no meu ombro e ergueu um pouco o quadril, assim que o fez, abaixei a calcinha. Passei meu dedo médio na linha dos lábios maiores e senti sua pele fervendo. Levei minhas mãos até sua grande bunda novamente, mas dessa vez a arrastei sobre a pia, fazendo com que a mesma se aproximasse da minha cabeça. Mordisquei seu monte de vênus, afastei suas pernas, lentamente lambi a extensão externa e ainda tomada pela raiva misturada com desejo, enfiei minha língua na sua vagina, nesse momento Demi gemeu alto. Puxei sua bunda, facilitando a penetração, comecei com movimentos rápidos de cima para baixo, mas aos pouco fui desacelerando e movendo minha língua de uma maneira mais sutil, agora alternava entre círculos e sugadas, podia ouvir seus suspiros e respiração descompassados. Ela afagava minha cabeça incentivando meus movimentos.
  Eu nunca havia feito isso, mas pela forma como gemia de prazer e pedia por mais me incentivava a continuar e me fazia sentir mais vontade de sentir seu gosto. Senti sua intimidade contrair e Demi inclinar o corpo na direção do espelho. - Vou gozar. - Anunciou. Aprofundei minha língua e a movi com rapidez, suas mãos empurraram minha cabeça pra perto, senti um liquido invadir minha boca no mesmo instante que Demi abafou um grito. Suas mãos repousaram sobre meus ombros, eu beijei e lambi toda sua vagina, sentindo todo seu sabor. Em seguida me levantei e lhe tomei os lábios, seu corpo ainda estava mole e ela mal conseguia acompanhar o ritmo lento do beijo. Decidi deixa-la respirar, levei minha boca até o lóbulo de sua orelha o mordendo:
- Querendo ou não, você é minha. - Beijei seu pescoço, o que fez seus pelos eriçarem. Demetria desencostou do espelho e me apertou em um abraço forte. Embora reconfortante, senti um aperto no coração com esse abraço.





Babado, adoro! Demorei, mas postei. O que acham que vai acontecer? Capitulo grande pra compensar a demora e porque vou entrar em período de provas, então vai ficar mais complicado postar, mas relaxem que assim que der eu posto. E alguém aí vai no show do 5H em SP? Kisses!! ;)

6 comentários:

  1. Meu deus q hot foi esse? Eu to chocada. Por favor não afasta elas não eu nunca te pedi nada

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  2. Minina do ceu posta mais pelo amor de Deus, sou louca pelo seu imagine ♥♥♥♥♥

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    1. HUAHUAHUAHA Logo menos eu posto, é só que ta uma correria essa semana de provas. Brigada!!

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