domingo, 28 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 9

Demi narrando
  Eu consegui chegar atrasada no aeroporto, não muito, mas o suficiente para perder o voo! Só eu mesmo viu, perder um avião reservado pra mim. Mas eu entendo, a banda tinha que ensaiar e os dançarinos também, tentamos achar algum avião particular, mas levaria muito tempo pra chegar, então, por muita sorte, havia um avião, pequeno, que partiria para NY em 30 minutos. Nikki, foi comprar as passagens enquanto eu e Max fomos comprar algo pra comer.
- Bom, só tinha passagens em poltronas separadas, mas temos que pegar esse ou não chegaremos a tempo. - Nikki se juntou a Max e eu. - Como o voo é doméstico e pequeno, a grande possibilidade de que alguém aceite trocar de lugar, assim o Max pode ficar perto de você, Demi.
- Ok.
- Não fala de boca cheia menina! - Max falou sério, mas logo caiu na risada.
- Ainda bem que você comeu antes de sair de casa. - Nikki disse rindo. 
- Me deixem, chatos! 
- Vamos indo? Temos poucos minutos. - Deixamos as malas na esteira e embarcamos. - Demi, tenho uma noticia meio ruim pra você. - Nikki falava enquanto nos guiava até o terminal correto.
- O que? - Perguntei desesperada.
- Não tinha lugar na janela.
- Não acredito! 
- Olha, ela está quase chorando. - Max morria de rir.
- Max, ela é uma criança.
- Estou triste, respeitem meu momento de luto.
- Quem morreu Demetria?
- Minha tradição de ir sentada na janela.
  Me conformei com o fato de não ter uma primeira classe por conta de ser um avião pequeno, mas a questão da janela estava difícil, só caiu a ficha quando entrei na aeronave, olhei todos os corredores em busca de um lugarzinho na janela e não obtive resultado positivo. Entendam, não é frescura, nem medo, é questão de eu gostar e me sentir mais segura quando estou olhando pra onde estou indo, sem estar na janela é tenho uma certa sensação de claustrofobia, mas posso suportar, talvez chorando um pouco ou dormindo, mas posso. 
  Nikki me mostrou os três lugares e me disse para escolher, dois deles eram no corredor e o outro era no meio, escolhi a ultima opção, pois ficando no meio estaria mais perto da janela. Os outros acentos não eram muito distantes, me direcionei ao meu lugar, pedi licença para o homem que estava no corredor para que eu pudesse me sentar. Do meu lado esquerdo tinha uma garota com a cabeça encostada na janela e fones de ouvido, acho que ela está dormindo.
- Moço, com licença. - Me virei para o homem no meu lado direito.
- Sim. - Ela me incentivou a prosseguir.
- Está vendo aquele homem? - Apontei para o Max. - Ele é meu... - Me dei conta que o cara não tinha me reconhecido e que talvez ele achasse que eu estava de gozação ao falar que era meu segurança. - É meu tio, você se importaria de trocar de lugar com ele?
- Folgada você em! Não vou trocar, comprei esse assento porque é o da minha preferencia, se eu quise...
- Você não tem educação não!? Só fiz uma pergunta.
- Ei da pra parar de falar, tem alguém tentando não passar mal aqui. - A menina, que agora parecia não ser tão menina disse sem se mexer.
- Se se incomoda com os lugares, compre as passagens com mais antecedência!
- Acredite, não gostaria de estar aqui, preferia milhões de vezes meu voo particular...
- Voo particular? Ha, não me venha com historinhas! Quem você pensa que é?? - Eu ia responder, mas alguém fez isso antes, talvez não por defesa, mas ta valendo:
- Meu senhor, da pra se acalmar pelo amor de Deus, podemos ter um voo tranquilo? A moça só fez uma... - Não acreditei, era muita coincidência. - Demi?
- Você? - Perguntei ainda surpresa.
- Demi, algum problema aqui? - Max parou ao lado das poltronas. Olhei para ela e de volta para o Max.
- Não, problema algum. - Respondi.
- Tem certeza? 
- Tenho sim.
- Senhores passageiros... (... e todo aquele discurso chato sobre sentar e por os cintos, não mereço escrever isso né galera? Aí vocês me respondem: É! Você não merece!!!! Obrigada, amo vocês!!). - Max foi pra sua poltrona e nós três nos sentamos sem falar absolutamente nada. Eu por ainda estar pasma, o homem acho que pela intimidação do meu "tio" e a (s/n), sei lá, depois que o Max apareceu ela novamente encostou na janela e colocou o fone, mas dessa vez alto o suficiente para ela não ouvir nada do que se falava ao seu lado, mas não o suficiente pra saber que musica escutava.
- (S/n)! - A chamei.
- Você a conhece? - Filho da p... meu vizinho sem educação me perguntou, eu apenas ignorei.
- (S/n)! (S/a)!? (S/n)! - Da ultima vez decidi cutuca-la, mas tive que repetir a ação algumas vezes, ela fingiu não sentir nas primeiras vezes, mas aposto que estava apenas me evitando.
- Fala! - Ela parecia irritada.
- Cinto, tem que colocar.
- Menina, pare de encher o nosso saco! Vá dormir ou sei lá. - Ta, esse cara é mais do que sem educação.
- Ei! Não fala assim com ela!! Você tem problema, se alguém está enchendo esse alguém é você. - Ele se calou e fechou os olhos, amei ela me defendendo ou apenas enfrentando esse grosso.
- Valeu! - Falei baixinho, ela só deu um sorriso amarelo como resposta, mas mesmo esse sorriso caído, nela ficava lindo. Haviam se passado 15 minutos de voo e eu não conseguia sossegar.
- Demi! Está com algum problema? Precisa de ajuda? - Acho que ela disse isso pelo fato de eu as vezes quase subir nela para observar a janela.
- É...
- Fala!
- A janela.
- O que tem ela?
- Eu...
- Esquece, troca vai. - Ela soltou seu cinto e se levantou, fiquei a olhando. - Anda, ta desconfortável essa posição.
- Ah, sim! Me desculpa. - Me levantei e evitei cair, mas o espaço era minusculo e não queria me aproximar muito dela, mesmo assim nossos rostos ficaram bem perto por alguns segundos, ambas ficamos envergonhadas por isso. Ela se sentou e depressa colocou uma touca na cara. - (S/a)! Está com algum problema? Precisa de ajuda? - Eu a imitei, pude ver um risinho tímido surgir em sua boca, que junto das narinas eram as únicas coisas a mostra.
- É, não! - Sua voz saiu meio tremida.
- Tem medo de avião? 
- Não! - Ela tirou a touca dos olhos.
- Então fala o que foi!
- Não!
- Vai, fala!
- Não!
- (S/N)! Vai ficar apenas no "não"?
- Nã... É vergonhoso, não vou dizer.
- Eu só voou na janelinha, feito criança. Quer mais vergonhoso que isso?
- É realmente, agora me sinto menos pior, por saber que tem outra criança ao meu lado.
- Como é?
- Nada. 
- Qual o lance com a touca e o fone?
- Primeira vez que viajo sozinha de avião. - Ela disse entre dentes sussurrando, mas deu pra entender.
- Ok, poderia te torturar com isso, mas não vou fingir que não ouvi.
- Obrigada por isso!
- De nada. - Ela colocou a touca de novo, tirei o fone que estava do lado esquerdo, vulgo o lado que eu estava. - Não está sozinha. - Coloquei o fone de novo, pude ver os pelinhos de seu pescoço pra cima, e sua mão apertando firme o apoio da poltrona, ri sozinha.


Você narrando
  Eu estava brava, irritada e desacreditada! Em parte porque meu pai havia me mandado, de surpresa e sozinha, pra Nova Iorque e isso não é legal, mas o que mais me irritava era o fato da Demi ainda estar nos meus pensamentos, as vezes eu vejo alguma coisa e ela vem, outras basta eu estar pensando em nada e lá vem ela tomar conta da minha mente. Já fazem uns nove/dez dias e isso ainda acontece, ela deve ter feito macumba, me hipnotizado ou alguma coisa do gênero. Eu deveria ter mandado ao menos uma mensagem, mas o que eu diria? Fora que para ela é bem melhor eu estar longe.
  Eu já estava no avião, ouvindo musica, tentando não pensar muito no voo, mas umas pessoas ao meu lado começaram a discutir e o cara estava sendo muito mal educado. Decidi tentar ajudar e acabei descobrindo que a moça, com quem o homem brigava, era a Demi. Não nos falamos, exceto a vez que ela me falou pra colocar o cinto e quando eu a defendia.
  Decidi trocar de lugar com ela, pois o cara estava enchendo muito ela e também a criança não parava de olhar a janela, praticamente subia em cima de mim. Eu não estava muito afim de falar com ela, por ela não ter me procurado? Sim, apesar de entender completamente o porque disso. Conversamos um pouco mais quando ela quis saber o porque do meu nervosismo, mas logo me calei novamente.
- Não está sozinha. - Ela retirou meu fone e praticamente sussurrou com sua voz macia e aveludada. Obviamente me arrepiei inteira e também é obvio que ela mexe comigo.
  Eu ainda não conseguia me tranquilizar, faltavam pelo menos mais cinco horas de voo. Me levantei e Demi me segurou:
- Onde vai? 
- No banheiro, posso? - Perguntei olhando pra sua mão que ainda me segurava.
- Ah, sim, claro. - Ela disse e me soltou. - Mas vou com você.
- Que? - Eu já estava no corretor, mas voltei para olha-la.
- Vai, anda logo. - Ela me empurrava para a direção do banheiro.







Sei que ficou pequeno de novo, é que fico escrevendo e se eu não cortar acabo escrevendo um livro em apenas um capitulo. Mas pretendo postar um por dia até terça, pois vou pro interior e lá não costuma ter sinal de 3g ou do moldem. Comentem! Kisses!! ;)

6 comentários:

  1. Se todo pequeno fosse deste jeito ficaria muito feliz. O que é isso demi macumbeira essa é totalmente nova :-) ah ótima viagem pra você. Otimo

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    1. Demi manja dos paranaue (?) não sei como escreve isso kkkkkk valeu

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  2. Concordo com a Anna se todo pequeno fosse desse jeito perfeito,ñ iria reclamar
    iii só quero vê qualé dessa parte do banheiro hein haahaha
    Continua Amor....

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  3. Amor, eu vo te bater por ter parado bem ai, eu nao acredito. Ta muito pefeito eu to doida pra saber o que vai acontecer nesse benheiro. Continua please.

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