YMMG - Capítulo 35

 Gente só queria me desculpar por não ter colocado imagens nos último capítulo. É que eu tava doentinha e com preguiça de procurar nos meus arquivos (kkkkkk) ou na internet. Mas no próximo coloco imagens, prometo. ;) E gente sei que disse que ia postar ontem, mas aí lembrei que só vou conseguir postar agora depois de terça, então achei melhor deixar pra postar hoje e um grade pra vocês não ficarem tanto tempo sem capítulos, espero que me entendam.

Você narrando

 Eu e a Demi estávamos brincando quando a luz voltou, a cara que a Demi fez quando o elevador deu um tranco não tem preço.

- Acho que podemos ir pra casa. 

- Estava bom aqui. - Ela me olhou fazendo um biquinho.

- Não era você que não gostava de lugares pequenos e escuros?

- Era, mas com você foi diferente. - Irresistível não? 

- Bom lá no apartamento tem cama. - Disse brincando.

- Opa, então vamos logo! - Ela disse se levantando.

- Doida, você não está cansada?

- Pra você eu faço esse esforço.

- Então quer dizer que é um esforço? - Me levantei também.

- Claro! Você é muito ágil, mas é um esforço prazeroso, faço questão de fazer.

- Demi você é completamente louca.

- Eu sei. Agora vamos pra cama. - Eu apertei o botão do elevador.

- Demi pega as caixas pra mim?

- Eu não!

- Por favor! - Fiz bico.

- Não adianta, faz você folgada. - Me abaixei e peguei as pizzas. - Doeu?

- Não! Mas também não pude ver você com a bunda pra cima pra pegar as caixas. - Falei emburrada me encostando na parede do elevador.

- Se era isso que queria porque não disse antes? - Ela ficou de costas pra mim, empinou um pouco a big bunda e deu um tapinha, tive que rir.

- Demi, a câmera já esta funcionando. - Ela riu.

- Droga! - A porta do elevador abriu. - Ladies first! - Ela me deu passagem.

- Obrigada! - Sorri pra ela, parei na frente da minha porta e toquei a campainha. 
- TA ABERTA! - A Amanda gritou.
- Acho que podemos entrar. - A Demi disse brincalhona.
- Estou segurando as pizzas, você pode abrir por favor? - Assim ela fez. - Obrigada. 
 Quando entramos o Arthur e a Amanda estavam no sofá assistindo um filme qualquer na tv.
- Alguém quer comida? - Disse indo pra mesa.
- Amem senhor! Estava morrendo de fome, onde vocês estavam? E oi Demi! - A Amanda falou tudo muito rápido.
- Oi! - A Demi disse simpática.

- Estávamos no elevador quando acabou a energia. Vem pra mesa, ninguém vai comer no sofá, ele ta tão limpinho. - Eu abri as caixas de pizza.
- Que dona de casa bonitinha. - A Demi sorriu pra mim.
- Legal. Deve ser legal ficar prezo no elevador. - O Arthur se sentou, e pude perceber a Demi o olhando.
- Vou pegar os pratos e talheres. - A Amanda me deu um beijinho na bochecha e foi pra cozinha.
- Demi esse é o Arthur e Arthur, bem ela dispensa apresentações né?
- Demi Lovato né? - Ele perguntou.
- Arthur! - O repreendi, a Demi poderia não entender a brincadeira.
- Brincadeira. - Ele se levantou e a cumprimentou. - Oi! - Ele disse com um sorriso sedutor, faz isso não rapaz.
- Olá! - Que fingida. - E sim, é beeeem legal ficar preza no elevador. - Ela piscou pra mim. - Ainda mais quando você passa o tempo...
- Comendo pizza. - A interrompi, do jeito que ela é louca, melhor me prevenir.
- Exatamente. Era isso que eu ia dizer. Comendo! - Ela disse a ultima palavra com malicia, eu senti. - Você ama comer não é mesmo (SeuNome)? - Se eu tinha alguma duvida de que essa mulher é maluca agora eu tenho toda certeza.
- Sim Demi amo comer.
- Principalmente o que estava comendo no elevador não é? - Ela praticamente me obrigou a dizer sim com os olhos, não que fosse necessário, obvio que amo comer a Demi. Oops!
- Amo! 
- E o que estava comendo? - Porra Amanda! Tinha que voltar pra sala bem nessa hora? Olhei pra Demi sem saber o que responder.
- Eu sempre trago algo comigo. - Sim, ela sempre andar com essa bunda, esses peitos... Demi esperta.
- Então vamos a pizza! - Eu disse encerrando o assunto.
 A Amanda sentou ao lado do Arthur e eu na frente dele, a Demi sentou ao meu lado.
- Epa, essa pizza ta com pedaços a menos e tem um pedaço mordido. - O Arthur fez uma cara engraçada quando abriu a caixa de pizza.
- Desculpa, foi eu. É que a (SeuApelido) comeu e acabou me deixando com fome. - A Demi disse rindo, que boba.
 Estávamos todos comendo e rindo, mas a Demi não parecia tão a vontade, espero que não seja pelo fato do Arthur ficar fazendo brincadeiras comigo, não tenho culpa. Quando terminamos fomos pra sala e colocamos todo mundo em panico 5, sentamos todos no mesmo sofá, mas eu fiquei entre a Demi e o Arthur. A Demi não estava confortável, tenho certeza disso.
- Está tudo bem? - Cochichei em seu ouvido.
- Sim, só estou cansada. - Ela respondeu no mesmo tom.
- Porra Arthur para! - Falei rindo, ele tinha começado a fazer cocegas em mim, a Demi ficou com uma cara de bunda.
- Parei, acho que vou indo, já ta tarde. - O Arthur disse se levantando.
- Nada disso. - Puxei ele pro sofá de volta. - Dorme aqui.
- Mesmo? Não tem problema Amanda?
- Claro que não, fica. - A Amanda disse.
- Agora calados quero assistir o filme. - Eu disse.
- Agora calados quero assistir o filme. - o Arthur me imitou, dei um tapa na cabeça dele.
- Fica quetinho aí vai. - Ficamos um tempo em silencio. - Legal você dormir aqui, podemos nos divertir como nos velhos tempos. - Acho que a Demi não gostou disso, mas não posso fazer muita coisa.
 Passou uma sena muito engraçada no filme e todos nós rimos feito loucos, mas quando todos paramos a boba da Demi ficou rindo sozinha e com aquela rizada gostosa que só ela sabe dar.
- Meu Deus o que é isso garota? - O Arthur perguntou rindo e deixou a Demi envergonhada, talvez até com raiva.
- Não é a rizada mais linda? - Tentei ajudar, mas todos ficaram em silencio. #ClimaChato
- Eu posso ir deitar na sua cama um pouco? Não estou me sentindo bem, logo vou embora. - Demi disse baixinho pra mim.
- Pode, mas você vai ficar. - Respondi pra ela.
- Acho melhor ir.
- Mas eu não vou deixar.
- Tanto faz. - Ela falou parecendo chateada. - Licença. - Ela disse se levantando e foi pro quarto.
- Ela ta bem? - A Amanda perguntou.
- Não sei. - Respondi sem animo.
- Ela parecia bem. - O Arthur falou.

Demi narrando

 Por que tanto ciumes meu Deus? Que raiva, me odeio por estar com tanta raiva por besteira, mas não estava mais aguentando as piadinhas e brincadeirinhas do Arthur pra cima da (SeuNome). Sera que ela não vê que ele quer ela? E ele ainda ficou rindo da minha escandalosa rizada, eu também deveria ter me controlado, essa escrotice de rizada. Merda! Não aguentei, entrei no quarto da (SeuApelido) e me joguei na cama, o cheiro dela está impregnado no travesseiro, isso me fez sorrir um pouco, mas percebi uma lagrima descendo por minha bochecha. Não acredito que estou chorando, serio não acredito. Como posso chorar por uma bobeira? Isso me mostra quanto amo ela, mostra o quanto isso é grande e como esse sentimento cresce dentro de mim.

- Tudo bem? - Senti seu peso ser depositado sobre meu corpo.

- Sai de cima de mim, por favor. - Não queria papo, nem brincadeira, mas também não disse brava.

- Ok. - Ela se sentou do meu lado, eu estava com a cabeça enterrada na cama. - O que foi Dem? - Ela acariciou meu cabelo.

- Nada, só estou cansada, já disse.

- Por que está mentindo? Pode me contar o que foi.

- (SeuApelido) vai lá com o Arthur.

- Vou ir assim que me responder. - Argh, então ela vai ir é!?

- Vai lá e me esquece, termina de assistir o filme com ele, só que não vem dormir tarde ok? Você tem faculdade amanhã. - Como ainda consigo me preocupar com ela!?

- Boba, eu não vou ir, não precisa ficar com ciumes. Eu vim pra ficar com você.

- Hm.

- Ciumenta.

- Não sou ciumenta, acho que já te disse isso.

- Acho que mais de uma vez, mas quem disse que eu acredito? - Não disse mais nada. - Já vai dormir?
- Aham. 
- Quer um pijama?
- Não.
- Vai dormir com essa roupa? - Que pergunta.
- Não, vou dormir nua! - Disse levantando a cabeça.
- Então ta, eu gostei disso.
- Babaca. Me dá uma camisa larga e grande.
- Não vou te dar, eu te empresto serve?
- Anda (SeuNome).
- Não sou sua empregada.
- Argh! - Me irritei e me cobri. - Boa noite! - Disse brava.
- Tire o sapato! - Me sentei na cama sem dizer nada.
- Te odeio! - Taquei um dos sapatos que tirei nela, não pra machucar, nem mirei nela, só joguei perto do pé dela.

- Me odeia? - Não! Eu pensei.
- É!
- Okay, vou ver se o Arthur precisa de alguma coisa.
- Mas vê se entrega pra ele o que ele pedir, já que eu pedi apenas uma camisa e você não foi capaz de me dar.
- Toma! - Ela pegou uma blusa no closet e jogou na minha cara.
- Grossa! - Ela saiu do quarto. Não aguentei, me levantei e fui espiar pela escada. 
 Fiquei meio que escondida no topo da escada ouvindo a conversa, que feio kkkkkkk.
- O que aconteceu? - A Amanda perguntou quando a (SeuNome) se jogou zangada no sofá.
- A Demetria! - Demetria? Achei ofensivo.
- O que ela fez? - O babaca falou.
- É muito teimosa, fico sem paciência. Fui toda carinhosa falar com ela e ela vem me dizer que me odeia, que saco! - Talvez ela tenha um pouquinho de razão.
- Calma criança. - O Arthur passou o braço ao redor do pescoço dela, seu puto, ela é minha!
- Não sou criança! - Ela tirou o braço dele. Isso bebê! -  Demi é uma criança, uma criança muito mimada. - Não fala assim.
- Volta lá, conversa com ela. - Amanda linda, vai ser madrinha do nosso casamento. 
 Meu Deus já estou pensando em casamento!
- Eu não. Ela ta errada.
- Se ela está errada ela que tem que conversar com a (SeuApelido), Amanda. - Cala a boca seu viado!
- Então suba e de a chance dela se desculpar. - Ainda bem que a Amanda está do meu lado.
- Ta, mas se ouvirem gritos chamem a policia. - Melhor eu correr pra cama.
 Voltei pro quarto rapidinho, nas pontas dos pés, dobrei a blusa que ela me deu e coloquei nos pés da cama, me enfiei debaixo das cobertas e me fingi de inocente. Pude ouvir ela entrar no quarto bufando e se sentou na cama, pude sentir seu olhar sobre mim.
- Ta dormindo? - Ela disse baixo, não respondi. Ela se abaixou e deu um beijinho na minha cabeça, ela ficou nessa posição por um tempo. - Não queria que você fosse dormir brigada comigo.
- Não to dormindo. - Cochichei. - Eu não te odeio.
- Mesmo?
- Mesmo, eu te amo. - Ela se levantou. - Onde você vai? - Ela foi até o pé da cama e pegou a camisa.
- Não vai colocar? - Ela estendeu pra mim. - Pode ficar, pra ter algo meu com você, assim sempre vai se lembrar de mim.
- Como se eu precisasse disso pra pensar em você. - Me sentei e peguei a blusa.
- Você pensa em mim? - Ela disse subindo na cama engatinhando e tirando seu sapato. Devo comentar que essa posição dela era bem interessante.- Claro que penso, estou pensando nesse exato momento.
- E no que está pensando?
- Em como você está em um posição bem proveitosa.
- Demi!
- O que!? - Disse levantando meu vestido. - Me ajuda? - Ela ficou me olhando com cara de interrogação. - Com meu vestido, puxa ele.
- Ah, ta. - Ela veio até mim e puxou o meu vestido.
- Pode parar de me olhar.
- Desculpa.
- Boba.
- Vai dormir de sutiã?
- Por que?
- Porque eu prefiro sem.
- Engraçadinha. Olha pro lado.
- Pra que? Pra não ver seus seios? Fala serio Demi. - Ela começou a rir.
- Para! - Bati com o travesseiro nela. - Eu tenho vergonha.
- Não deveria, deveria se orgulhar. - Ela é muito idiota.
- Ta, agora vira. - Ela se virou. - Não olha.
- Ta bom. - Eu desabotoei o sutiã.
- Não é pra espiar.
- Não vou. - Ela deu uma espiadinha.
- (SeuNome)!
- Ok. - Comecei a descer as alças, mas fiquei segurando a parte da frente.
- Para de olhar!
- Ta bom! - Tirei rapidinho e coloquei a blusa.
- Pronto.
- Boba. - Ela veio até mim e me beijou.
- Não vai dormir?
- Aham, só vou trocar de roupa.
- Então vai, estou com sono.
- Ok, mandona.
- Sou mesmo, se dependesse de você só iria dormir bem tarde e amanhã não aproveitaria as aulas na faculdade.
- Que responsável, cuidando de mim. - Eu sorri pra ela. - Já volto. - Ela foi até o closet, em uma parte que não dava pra vê-la, demorou um pouco e volto vestindo uma camiseta larga como a minha. - Demorei?
- Cada segundo longe de você é uma eternidade. - Ai que nojo de mim. 
- Awwnn que meiga. - Ela acariciou meu rosto.
- Que nojenta, isso sim. - Falei fazendo careta.
- Não fale assim. Vai pro lado. - Ela fez um gesto com a mão.
- Não, quero dormir desse lado. - Falei manhosa.
- Mas eu durmo desse lado. - Ela sorriu.
- Mas eu estou acostumada a dormir desse lado.
- Mas a cama é minha. - Ela tentou argumentar.
- Mas eu sou a convidada. - Falei emburrada.
- Mas eu não te convidei, eu te ordenei. - Que ousadia.
- Mas você não manda em mim. - Falei seria.
- Mas já estou ficando irritada com tantos mas.
- Eu também. - Nós começamos a rir.
- Já sei, deita.
- Pra que? - Ergui uma sobrancelha.
- Deita logo. - Depois de tanta delicadeza tive que me deitar. - E essa é a prova de que mando em você.
- Que cachorra! - Ela riu.
- Auauau. - Ela deitou em cima de mim.
- Você latiu pra mim. - Eu falei toda boba como se ela tivesse latido um eu te amo.
- Você é tão besta. - Ela me deu um beijo doce.
- Vamos dormir?
- Vamos. - Ela disse com um sorriso lindo.
- Então sai de cima de mim.
- Não. Se quiser dormir desse lado vai ter que ser assim.
- Aff sua gorda folgada.
- Não sou gorda. 
- Então assume que é folgada?
- Vamos dormir vai.
- Boa noite folgada. - Disse sorrindo.
- Boa noite criança. - Nos beijamos e logo dormimos.
 No outro dia, quando acordei, estava com um pouco de dor no corpo e a (SeuApelido) não estava comigo.
- Bebê! - Não obtive resposta.
 Me levantei, fui até o closet e coloquei o shorts, peguei uma pantufa, fui no banheiro e lavei meu rosto, fui na minha bolsa e peguei uma escova de dente, costume de artista que vive fora de casa, penteei meu cabelo e fui pra escada.
- (SeuApelido) acho que ainda te amo, não sei explicar, é só que... - Ouvi a voz do Arthur e meu coração gelou, eles tem um passado juntos, como competir com isso. Ele não percebeu que estamos juntas?
- Arthur eu sinto muito... - A (SeuNome) tentou argumentar, mas o Arthur interrompeu.
- Não fala nada, só pensa ta. Agora vou indo... - Eu estava espiando tudo do mesmo lugar de ontem, tenho que parar com isso.
- Demi? - A Amanda estava me olhando, acho que ela acabou de acordar, estava siando do quarto.
- Oops, fui pega. - Falei baixinho.
- Demi...
- Shiiiiu. - Coloquei o dedo indicador na minha boca e apontei com a cabeça para o andar de baixo.
- Ta bom entendi. - Estou começando a amar essa garota, vamos nos dar bem. - Corre ela ta subindo. - Corri para o quarto e fingi que estava dormindo, pude ouvir a (SeuApelido) e a Amanda conversando no corredor.
- O que está fazendo Amanda? 
- Procurando uma tarraxinha. - Acho que ela ainda estava ajoelhada.
- Ok, menina maluca. Deixa isso pra lá, eu devo ter uma de reserva no quarto.
- Ta, depois você me empresta. - A (SeuNome) entrou no quarto.
- Que bonitinha. - Ela falou baixinho e se aproximou da cama. - Dem, acorda linda. - Ela fez carinho no meu rosto. - Eu apenas resmunguei um pouco. - Tenho que ir pra faculdade, vai ficar dormindo?
- Me da um beijinho? - Assim ela fez. - Bom dia. - Não pense que esqueci o que aconteceu com o Arthur.
- Bom dia. - Eu me sentei. - Vou terminar de preparar o café da manhã ta? Tem escova de dente nova na segunda gaveta da pia. 
- Ta bom, brigada. - Como sou sínica. - Me ajuda a levantar. - Estiquei os braços. 
- E eu sou a folga. - Ela me puxou. - Epa, esse shorts é meu e você estava sem ele quando sai do quarto. 
- Oops. 
- Demetria. - Eça ficou me encarando como se esperasse uma resposta.
- Demetria não! - Falei me fazendo de brava.
- Demi. - Ela continuou me encarando. - Não tem nada pra me dizer?
- Não. - Disse quase rindo, que cara de pau.
- Anda Demi, me fala. 
- Eu acordei, aí eu ouvi você e o Arthur conversando...
- Demi! Você estava ouvindo a conversa escondida? - Ela me interrompeu.
- Bem... - Não sabia o que dizer.
- Demi isso é muito feio, quantos anos você tem? O que você ouviu da conversa?
- Por que? Não poderia ter escutado?
- Não escondida!
- Vocês mudariam de assunto se eu aparecesse.
- Qual era o assunto?
- Quer saber? Não vou brigar com você por isso, não agora. Mas qual é a desse cara? Ele não sabe da gente? - Ela ficou me olhando como se procurasse a resposta. - Espera, ele não sabe da gente? - Ela continuou calada. - (SeuNome), ele não sabe da gente!? (SeuNome) responde! Por que ele não sabe da gente, (SeuNome)? - Falei brava e seria, meio que gritando.
- Não vamos brigar vai.
- Me responde. - Me acalmei, já que eu estava parecendo uma maniaca.
- Não sabia se podia.
- Como assim não sabia se podia?
- E se você não gostasse.
- Qual é!? Quer saber? Esquece, não vamos brigar AGORA. - Dei enfase no agora. - Mas a próxima vez que ver ele espero que deixe bem claro a quem você pertence.
- A quem eu pertenço?
- É!
- E quem é essa pessoa?
- Euzinha!
- Desde quando?
- Desde que você me beijou pela primeira vez nesta cama. - Eu disse apontando pra cama.
- Então acho que vou ter que te beijar mais uma vez nessa cama pra te mostrar que VOCÊ é quem ME pertence. - Ela me jogou na cama e me beijou, eu só conseguia rir pela forma como ela falou e a cara que ela fez.
- Eu te pertenço? - Perguntei quando ela parou de me beijar e ficou me olhando.
- Sim!
- Sou só sua?
- Aham!
- De mais ninguém?
- Talvez eu possa doar um pedacinho pra dona Dianna. - Ela fez uma cara de pensativa.
- E os Lovatics?
- Minha filha eu sou uma e sei como somos tarados. - Ela falou da forma mais natural possível.
- Tarados? - Perguntei curiosa.
- Sim!
- Então isso é um não?
- Sim! 
- Sim? - To confusa.
- Não.
- Não? - Meu Deus, ta dando um nó na minha cabeça.
- Claro.
- Claro que não? - Eu já sou lerda e ela não ajuda.
- Isso.
- Isso o que?
- Isso, você é só minha. - Ela me deu um selinho.
- E da mamãe. - Eu falei fofa.
- E da mamãe. - Ela me imitou. - Mas só um pouquinho.
- Um pouquinho quanto?
- Ela pode ficar com seus pés e eu fico com o resto.
- Qual o problema com os meus pés, tirando o fato deles serem horríveis?
- Eles não são horríveis e não têm problema nenhum, é só que essa deve ser sua parte que eu menos aproveite.
- E minhas mãos? - Disse balançando elas.
- Que criança. Quer que eu te lembre o que você faz com elas? - Ela disse com um tom de malícia, eu até entendi, mas vou brincar um pouco.
- Me lembre.
- Você abre portas para mim, você pode dirigir para mim. - Sem graça, acabou com a brincadeira.
- Chata!
- O que?
- Não teve graça. Alem do mais também preciso dos meus pés para dirigir, mais deles do que das mãos. - Virei minha cabeça pro lado.
- Que foi. - Fiquei quieta, eu não tinha nada, só estava olhando pro nada. - Demi, o que foi?
- Meu Deu!
- O que!? - Ela perguntou assustada e se levantou.
- A hora. - Falei olhando pro relógio e também me levantei. - Você tem que tomar café, se arrumar e ir pra faculdade. Anda mocinha, vai logo.
- Calma mãe.
- Calma nada, vamos. - Disse colocando as pantufas e empurrando ela pra fora do quarto.
 Tomamos nosso café em meio de muitas risadas, essa garota é uma palhaça, não mentira, odeio palhaços, e a Amanda não fica muito longe disso, as duas são umas figuras, e também teve alguns beijinhos quando a Amanda não estava olhando, já que a mesma disse que não queria saber de pegação no café. Após larvarmos as louças e organizarmos a cozinha fomos nos trocar, depois disso deixei as meninas na faculdade, mas nem desci do carro para não ser reconhecida. Fui pra minha casa e de lá minha mãe foi comigo no meu apartamento. Meu dia foi bem tranquilo, só dei uma passadinha no estúdio pra fazer alguns ajustes em uma musica e depois dei uma entrevista pra uma rádio sobre meu novo single, Heart Attack, mas foi pelo celular, então dei a entrevista enquanto tentava pintar a minha própria unha, nem preciso dizer que não deu certo né? Aí tive que pedir um help pra Christina Rinaldi, que sempre é um amor. Não falei muito com a (SeuNome), fui dormir falando com a Miley ao telefone.





Ta grande, mas sem muita coisa importante, isso não significa que seja um capítulo insignificante. Ainda vai acontecer algumas coisas relacionadas ao Arthur e ao que a Demi ouviu ele dizendo... Olha eu começando a falar de mais. Esse capítulo também mostra como a relação de vocês está começando a amadurecer e aparecer cobranças, isso é o começo para um relacionamento concreto. Então espero que gostem e que comentem. ;D